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terça-feira, 19 de abril de 2011

Curiosidades da crônica

Curiosidade 1:
Uma das mais famosas crônicas da história da literatura brasileira corresponde à definição de crônica como "narração histórica". É a "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha", na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, o descobrimento do Brasil e como foram os primeiros dias que os marinheiros portugueses passaram aqui. 



Curiosidade 2:
A crônica pode receber diferentes classificações: 

a lírica, em que o autor relata com nostalgia e sentimentalismo;
a humorística, em que o autor faz graça com o cotidiano;
a crônica-ensaio, em que o cronista, ironicamente, tece uma crítica ao que acontece nas relações sociais e de poder;
a filosófica, reflexão a partir de um fato ou evento;
- e jornalística, que apresenta aspectos particulares de notícias ou fatos, pode ser policial, esportiva, política etc.

Crônicas Rubem Braga

Negócio de Menino

A crônica fala sobre um menino que quer comprar um passarinho e sabe bem deles e fica tentando comprá-la sem pagar para ele.O cronista critica o fato ser esperto e se dar bem conseguindo um pássaro.

História triste de Tuim

A crônica fala sobre um garoto que fica com o joão-de-barro e quer ficar com ele e o pai deixa.Tuim, que é o pássaro, fugiu e o pai dele tentou encontrá-lo para que se o filho não visse o passarinho, não chorasse e encontrou-o. Ele levou-o para casa e cortou a pena dele para não fugir e depois de ver ele mais tarde, viu ele morto pelo gato que estava ali.O cronista critica o fato de um pássaro ter de viver livre e não na cidade.

Conversa de compra de passarinho

Um menino vende um pássaro que valia muito por pouco e o homem que comprou sabia e tentou vender por muito mais caro que o menino, mas não conseguiu vender para um moço. O cronista critica o fato do homem ser ganancioso.

O padeiro

Um homem pega o pão na porta , mas é diferente e se lembra da reportagem sobre o pão dormido que recebera. Comendo, se lembrou de um padeiro que entregava o pão e gritava que não era ninguém e que era o padeiro e um dia ele havia perguntado por que ele falava e ele disse que ouviu isso de outros padeiros que falavam isso. O cronista critica o fato de pessoas que tem um simples trabalho não se acharem ninguém.

Recado ao senhor 903

Um homem escreve uma carta ao vizinho do apartamento pedindo desculpas por perturbar ele durante a noite por causa do barulho e escrevendo números como se fossem as pessoas vizinhas dele e que pode receber ele para entrar na casa dele para cantar. O cronista critica o fato de pessoas reclamarem em prédios o barulho que o vizinho faz.

Postado por:Vinícius

Crônicas Fernando Sabino

Hora de dormir- páginas: 11,12,13 e 14
   Conta a história de um garoto que discute com sua mãe pois não queria ir dormir, e sim ver televisão. A mãe do garoto tenta lhe convencer de que fosse dormir, porém o menino sempre retrucava com uma pergunta ou resposta curta e grossa. A mãe não consegue resolver o problema, então, o pai do garoto a ajuda. No fim de tudo o garoto acaba perguntando novamente ao seu pai se poderia ficar vendo televisão.
Fernando Sabino critica a teimosia das crianças.

O dia da caça- páginas: 37,38,39,40 e 41
   Conta a história de dois garotos que vão caçar com um homem (seu Chico). No pasto eles tentaram acertar uma codorna mas o tiro não a acertou. Na 2ª tentativa , não conseguiram cer direito o bicho; então acabaram errando o tiro. Os garotos voltaram para casa, enquanto seu Chico caçava. Após um tempo seu Chico volta arrependido. Os dois garotos vão atrás de uma caça e também acabam não conseguindo-a. No final os dois garotos concluem que O crime não compensa.
Fernando Sabino critica que o crime não compensa.

Aspirador- páginas: 48,49 e 50
  Conta a história de um menino que vai a uma loja vender um aspirador de pó. Por lá, o garoto explica ao dono da loja que o aspirador possui várias funções além de aspirar pó, e também diz que no interior do aparelho há uma bolsa que armazena toda a sujeira aspirada pelo aparelho. Após um tempo de negociação rápida, o dono da loja compra o aspirador do garoto. Ele testa o aparelho limpando a sua loja,e o aparelho não apresentava defeito algúm; até que ele resolve retirar a sujeira da bolsa. Sem querer, ele estoura a bolsa, e tudo volta como era antes.Sujo.
Fernando Sabino critica que as vezes as pessoas agem sem pensar.

 Se não me falha a memória- páginas: 67,68 e 69
  Conta a história de um idoso que dizia ter boa memória, e que foi até um cartório. Disse ao homem do cartório o nome da pessoa de que ele queria o inventário. O homem conversou com o idoso e lhe disse que deveria trazer uma petição. 10 minutos depois, o idoso retorna ao cartório lhe dizendo a mesma coisa...Novamente o homem lhe diz que deveria trazer uma petição. No caminho da porta o idoso disse ao homem que havia se lembrado pelo qual motivo estaria ali. Sem se alterar o homem lhe perguntou o nome da pessoa, e novamente o idoso se confunde com o nome. E o homem acaba lhe ajudando a lembrar(já que já sabia o nome da pessoa que ele procurava). A crônica termina com o idoso dizendo ao homem o nome do procurado; e o homem dizendo ao idoso ironicamente:
-Esse nome não me é estranho.
Fernando Sabino critica a memória das pessoas.

domingo, 10 de abril de 2011

Crônicas Carlos Drummond de Andrade

O Restaurante - Crianças

A crônica conta sobre uma menina que, ao entrar no restaurante, já pede lasanha. O pai então diz que primeiro escolhe-se a mesa, mas a menina não parava de dizer que queria lasanha. O pai pede camarão e faz um acordo com a filha: depois do camarão pediriam a lasanha. Quando acabaram de comer todo o camarão, o pai, achando que a filha já estava satisfeita, diz que na próxima vez pediriam a lasanha, mas para a sua surpresa, a filha mesmo assim não está satisfeita e então, o pai chama o garçom pede a lasanha.
Carlos Drummond de Andrade critica que muitas crianças são mandonas e que se elas querem alguma coisa, não desistem e pedem aquilo até conseguirem o que querem.


O Pintinho - Animais

A crônica fala sobre os pintinhos que antes era moda enfeitar as mesas de aniversários com eles e que no final das festas as crianças levavam pra casa. Um dos pintinhos foi para um apartamento refrigerado. O menino dava carinho, diferentes tipos de comida, para ver que  tipo de comida lhe agradava..., mas a mãe dizia que não podia pegar, brincar nem dar carinho, só dar água e farelo. Poucos dias depois, o pintinho merreu.
Carlos Drummond de Andrade critica que nós não podemos tirar os animais do seu habitat natural pois eles podem não se acostumar e morrer.


Caso de Arroz - No mundo do consumo
A crônica fala sobre Dona Araci, uma dona-de-casa que, ao abrir um supermercado perto de onde ela mora, vai comprar arroz. Porém, na volta ela percebe que uma barreira permitia no máximo comprar 5 quilos e que não adiantava esconder pois os guardas eram rigorosos. Então ao lado ela ve um cortejo fúnebre e tem a idéia de entrar na fila de carros, já que aquela fila não precisava passar pela barreira. Perto do cemitério ela ve que os carros não estavam entrando e que eles também tiveram a mesma idéia de fingir que estão indo ao cemitério.
Carlos Drummond de Andrade relaciona o arroz com as drogas que são vendidas sem serem pegas pela polícia.


Serás Ministro - Tipos Humanos
A crônica conta sobre um homem que deu o nome do filho de Ministro, pois achava que assim teria mais chance de ser um ministro. Mas quando cresceu o máximo que subiu foi trabalhar no gabinete do ministro. Todos se confundiam com os nomes, não sabiam se estavam falando do Ministro ou do Sr. Ministro e assim ele foi mandado para uma vaga repartição.
Carlos Drummond de Andrade critica o fato das pessoas colocarem nomes que não existem ou nomes que não são próprios nas pessoas.


Recalcitrante - A linguagem e o homem
A crônica fala sobre um trocador que, no ônibus, ve um passageiro com o calção molhado pingando e pede para ele se levantar. O passageiro diz que aquilo era suor e que ele ia ficar sentado. O trocador então o chama de recalcitrante, pois não queria se levantar, e diz que está escrito na portaria. O passageiro achando que aquilo foi um insulto e diz para o trocador retirar o que ele havia dito.
Carlos Drummond de Andrade critica o fato de muitas placas estarem escritas palavras difíceis e que só são colocadas porque são bonitas e ninguém sabe o que elas significam.





quarta-feira, 6 de abril de 2011

Crônicas Paulo Mendes Campos

Menina no Jardim - Crianças
A crônica fala sobre uma criança pequena que tinha o tédio de brincar com a terra e quando viu a grama correu até lá quando o quarda a parou e a fez tentar sair pois era lei e o pai dela foi até lá, brigou com o seu guarda e conseguiu deixar a menina brincar na grama.
Paulo Mendes Campos critica o fato de uma criança, até um adulto não poder pisar na grama.

A verdadeira história de Pio - Animais
A crônica fala sobre um pinto que foi comprado na feira e as crianças o chamaram de pio e todos que o antecederam morreram mas o Pio ficou com uma velha que sabia cuidar do pinto de feira. Quando virou galo revelou indícios neuróticos que o agitavam e acreditava ser o único de sua raça e que por isso era o melhor.
Começou a bicar todo mundo, menos o seu dono que agora era Zanine que esse entregou ao Rubem Braga (poeta) que depois que acabou com sua horta quis cozinhar ele, mas deu a um português dono de um galinheiro.Quando Pio entrou no galinheiro, matou duas galinhas e depois o português comeu ele.
Paulo Mendes Campos critica que o pinto não pode ser criado em casa e que deve nascer em galinheiro.

A cesta - No mundo do consumo
A crônica fala sobre um homem casado que viviam de salários e recebe uma cesta de coisas de rico e quando a mulher olha e fica maravilhada no que vê pega algumas coisas para ela.O marido chegou do trabalho cansado e disse que a cesta não era para ele, mas a mulher fica insistindo para ficar com aquilo e como ele é honesto não deixa.A mulher chorando devolve as coisas  que pegou escondido.Ele liga pro correio e um carro vem e pega a cesta.O homem fala que ela olhou a cesta como se estivesse visto o enterro dele e ela fala que é difícil ser casada com um homem de bem.
Paulo Mendes Campos critica que uma mulher mesmo ganhado uma cesta do marido que é ou não é dele quer ficar com ela.  pois tem varias comidas e bebidas que ela gosta.

Os bons ladrões - Tipos humanos

A crônica fala sobre uma mulher é roubada por um ladrão que liga para ela e quer devolver a bolsa, mas não ir a algum lugar para entregar pessoalmente pois ela podia chamar a polícia e ele ser preso e então ele decide entregar flores que iriam ter jóias dentro.
Paulo Mendes Campos critica que um ladrão pode até mandar flores e jóias.

Continho - A linguagem e o homem
A crônica fala sobre um menino magro, barrigudinho e triste que recebe uma pergunta de um homem e ele brinca com ele.
Paulo Mendes Campos critica o fato de que um menino mesmo triste faz piadinhas