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domingo, 10 de abril de 2011

Crônicas Carlos Drummond de Andrade

O Restaurante - Crianças

A crônica conta sobre uma menina que, ao entrar no restaurante, já pede lasanha. O pai então diz que primeiro escolhe-se a mesa, mas a menina não parava de dizer que queria lasanha. O pai pede camarão e faz um acordo com a filha: depois do camarão pediriam a lasanha. Quando acabaram de comer todo o camarão, o pai, achando que a filha já estava satisfeita, diz que na próxima vez pediriam a lasanha, mas para a sua surpresa, a filha mesmo assim não está satisfeita e então, o pai chama o garçom pede a lasanha.
Carlos Drummond de Andrade critica que muitas crianças são mandonas e que se elas querem alguma coisa, não desistem e pedem aquilo até conseguirem o que querem.


O Pintinho - Animais

A crônica fala sobre os pintinhos que antes era moda enfeitar as mesas de aniversários com eles e que no final das festas as crianças levavam pra casa. Um dos pintinhos foi para um apartamento refrigerado. O menino dava carinho, diferentes tipos de comida, para ver que  tipo de comida lhe agradava..., mas a mãe dizia que não podia pegar, brincar nem dar carinho, só dar água e farelo. Poucos dias depois, o pintinho merreu.
Carlos Drummond de Andrade critica que nós não podemos tirar os animais do seu habitat natural pois eles podem não se acostumar e morrer.


Caso de Arroz - No mundo do consumo
A crônica fala sobre Dona Araci, uma dona-de-casa que, ao abrir um supermercado perto de onde ela mora, vai comprar arroz. Porém, na volta ela percebe que uma barreira permitia no máximo comprar 5 quilos e que não adiantava esconder pois os guardas eram rigorosos. Então ao lado ela ve um cortejo fúnebre e tem a idéia de entrar na fila de carros, já que aquela fila não precisava passar pela barreira. Perto do cemitério ela ve que os carros não estavam entrando e que eles também tiveram a mesma idéia de fingir que estão indo ao cemitério.
Carlos Drummond de Andrade relaciona o arroz com as drogas que são vendidas sem serem pegas pela polícia.


Serás Ministro - Tipos Humanos
A crônica conta sobre um homem que deu o nome do filho de Ministro, pois achava que assim teria mais chance de ser um ministro. Mas quando cresceu o máximo que subiu foi trabalhar no gabinete do ministro. Todos se confundiam com os nomes, não sabiam se estavam falando do Ministro ou do Sr. Ministro e assim ele foi mandado para uma vaga repartição.
Carlos Drummond de Andrade critica o fato das pessoas colocarem nomes que não existem ou nomes que não são próprios nas pessoas.


Recalcitrante - A linguagem e o homem
A crônica fala sobre um trocador que, no ônibus, ve um passageiro com o calção molhado pingando e pede para ele se levantar. O passageiro diz que aquilo era suor e que ele ia ficar sentado. O trocador então o chama de recalcitrante, pois não queria se levantar, e diz que está escrito na portaria. O passageiro achando que aquilo foi um insulto e diz para o trocador retirar o que ele havia dito.
Carlos Drummond de Andrade critica o fato de muitas placas estarem escritas palavras difíceis e que só são colocadas porque são bonitas e ninguém sabe o que elas significam.





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